domingo, 23 de junho de 2013

DEFICIENTE SIM, AUSENTE NÃO!

Um dia, acordei pela manhã cansada da mesmice dos dias em que enfrento uma licença médica de sete meses. Tenho sequela de poliomielite, vulgarmente conhecida como Paralisia infantil. Devido a dores nos quadris, potencializada pela síndrome pós-pólio, tenho permanecido 98% do tempo em uma cadeira de rodas.
Então aproveitei uma viagem de competição em São Paulo, para dar um pulo ao Rio de Janeiro, para participar das comemorações do casamento de um amigo do meu esposo e rever familiares e amigos no Rio de Janeiro.
Sinceramente, o Rio de Janeiro é a cidade Brasileira mais bela, alegre e calorosa que eu já tive o prazer de estar. As pessoas são alegres, amigas e cardeais o tempo todo. Não importa se você é branco, negro, pobre ou rico. É da cultura deles serem felizes!
Mas me deparei com uma situação realmente ultrajante a cidade maravilhosa: Acessibilidade zero! 

Em todas as casas que eu estive nenhuma tinha rampas de acesso ao invés de degraus; Nenhuma loja fora dos shoppings tinha rampas ao invés de degraus, nenhum salão de beleza tinha rampas ao invés de degraus... Pizzaria e restaurantes nem se fala. Sem falar nas vezes que tive que entrar em prédios somente pela garagem e andar pelo asfalto disputando lugar com os carros.
Então vamos à praia? Outra tarefa bem difícil: Atravessar a areia para chegar perto do mar. Sou nadadora, mas nadar na praia sem que alguém me carregue, é algo literalmente impossível!
Visitas às igrejas tradicionais não dá! Todas com muitos degraus. Parece que quanto mais você sobe degraus, mais fé você alcança.
Duas questões bem simples: Portador de deficiência não quer ser carregado, Portador de deficiência quer a liberdade e direito de ir e vir com sua cadeira de rodas ou muletas pra qualquer lugar.
Portador de deficiência não quer olhares de pena e compaixão, que apenas o respeito e compreensão das pessoas.
Qual a diferença monetária de se construir degraus ao invés de rampas? É tão simples! É só substituir o mais difícil pelo mais fácil. Pense na facilidade para você mesmo e para as pessoas a sua volta.
E o acesso a praia? É difícil a prefeitura das cidades estenderem alguns metros de lona em alguns trechos da praia para facilitar o acesso de pessoas com limitações?
A acessibilidade não abrange só o deficiente físico, e também o idoso, ao carrinho de bebe, ao carrinho de compras, etc.
É preciso abrir os olhos para soluções simples e que fazem toda a diferença para tantas pessoas.

ADRIANA AZEVEDO

sexta-feira, 3 de maio de 2013

APAIXONE-SE...

Chega um dia em que você acorda e percebe que o ciúme existe, quando existe o medo de perder alguém e que quando o ciúme deixa de existir é que você já perdeu o medo de perder... E que na realidade não faz mais diferença alguma.
Um dia você percebe que quando você sempre fala “sim” para uma determinada pessoa, você está dizendo “não” para si mesmo.
Chega um dia em que você cansa de ser segundo plano.
E aí, é quando você acorda e percebe a grandiosidade que tem dentro de você!
É quando seus ouvidos abrem às criticas construtivas e os elogios passam a ter um sentido a mais em sua vida...
Dar atenção em demasia e ter que pedir a mesma atenção de volta, não é “jogo” pra ninguém.
O gostoso mesmo é olhar nos olhos de alguém e te ver refletido; É beijar com os lábios, com o corpo e com a alma e sentir as pernas bambas...
A falta de paixão tira a motivação para o que quer que seja. Com o amor não seria diferente.
Apaixone-se quantas vezes forem necessário. Apaixone-se várias vezes pela mesma pessoa, e se não conseguir mais fazer isso, apaixone-se por outra pessoa.
Se um dia você perceber que perdeu essa capacidade, é porque você perdeu a capacidade de amar a si mesmo... 


ADRIANA AZEVEDO

quarta-feira, 24 de abril de 2013

MENORES E CAPAZES...

Basta ocorrer um crime bárbaro praticado por menores, que a população fica em estado de revolta.
Nos últimos anos, fomos espectadores de barbáries cometidas por adolescentes entre 14 e 17 anos.
Um dos últimos crimes que abalou a opinião pública, foi o assassinato covarde de um jovem de 19 anos na porta do prédio onde morava. O autor do crime foi um jovem de 17 anos, em vésperas de completar 18 anos. O crime de latrocínio foi cometido pelo jovem infrator com requintes de perversidade, já que a vítima não apresentou nenhum ato de reação e defesa.
No ano de 2003, um jovem casal de namorados, foram sequestrados e mortos por um adolescente, na época com a idade de 16 anos. Champinha violentou a jovem por 5 dias e chegou a falar com o pai da vitima, resolvendo então assassina-la após esse fato, desferindo diversos golpes de faca na mesma. Quando indagado pelo delegado do caso, o motivo de tanta crueldade, Champinha respondeu: "Porque eu quis... Deu vontade."
A fixação da maioridade penal aos 18 anos está consagrada no artigo 228 da Constituição Federal e no artigo 27 do Código Penal. A escolha dessa idade levou, na época, em consideração um aspecto puramente biológico: "Menores de 18 anos não gozam de plena capacidade de entendimento que lhes permita entender o caráter criminoso do ato que estão cometendo."
É compreensível que essa realidade não se enquadre nos dias atuais. Os jovens hoje não podem mais ser vistos como "bobos" ou inocentes. Temos uma diversidade de informações disponíveis e de livre acesso: Rádio, Jornais, Internet, etc, que estão cada dia mais informando sobre diversos assuntos.
Se já possuem maturidade suficiente para votar, escolhendo representantes em todas as esferas: Do vereador de seu Município, ao Presidente da Republica; Se já podem constituir economia própria, ter filhos e casar, porque ainda se acredita que esses jovens não têm consciência de que matar, roubar, estuprar, sequestrar e torturar é errado?
Além de possuírem total convicção de que o ato que estão praticando é criminoso, menores utilizam-se conscientemente, da menoridade, que ainda os cercam à seu favor, valendo-se dessa impunidade.
Resumindo, é bem pouco provável que um adolescente sinta-se intimidado em praticar um crime por medo que como punição, lhe seja aplicada uma medida sócio-educativa, sobretudo, se o crime lhe trouxer ganho financeiro. Tanto faz se ele roubar uma jóia ou sequestrar e matar um indivíduo... A "punição" será a mesma.
A insignificância da punição, lhes trazem a certeza de que o "crime compensa", pois leva o mesmo a raciocinar da seguinte forma: "Será mais vantajoso pra mim cometer esse crime, pois mesmo que eu seja pego, o máximo que vai me acontecer é a medida sócio-educativa."
Atualmente, pode-se afirmar com segurança, que mais de 95 por cento de infratores entre 15 e 18 anos, são criminosos habituais e perigosos, que roubam, traficam, estupram e matam, sem titubear, já que não há o que temer em resposta aos seus atos.
Algum maior de 16 anos que porventura tenha cometido um crime sem que se encaixe no perfil acima, que geralmente é regra, e tratando-se de pessoa de boa formação e conduta, que cometeu o ato por deslize, descuido, eventualidade, não merecendo portanto, ser encarcerado junto a bandidos perigosos, sob pena de prejudicar o seu futuro desenvolvimento, o Juiz, através de seu prudente arbítrio, saberá reconhecer tais fatores, tratando-o assim, de forma diferenciada. A exceção da regra.
Mas diante de tudo isso, alega-se que não se pode reduzir a maioridade penal, pois não contamos com um sistema carcerário eficaz.  Levando em consideração que o problema da criminalidade juvenil tem origem social, à má distribuição de renda, precariedade na educação e saúde e por aí vai...
Por isso, particularmente defendo um projeto de controle de natalidade no Brasil. Muitos jovens cada vez mais, estão habituando-se a ter filhos e contar com ajuda de instituições filantrópicas e pedir esmolas em locais públicos, como supermercados, ônibus, etc. Precisa-se que os políticos comecem a dar prioridade á projetos de educação, e parar com essa história absurda de distribuição de bolsas assistenciais para um publico que não tem interesse em participar do desenvolvimento econômico do País.
Conclusivamente, a sociedade permanecerá esperando pela boa vontade dos governantes implantar tais politicas, e posteriormente, uma vez implantadas, surtissem seus esperados resultados.
É... Fico aqui na torcida, para que meus netos aproveitem.

ADRIANA AZEVEDO

segunda-feira, 22 de abril de 2013

PRESENTE ESPECIAL

Na data do meu aniversário, 06 de Abril, fiquei um pouco decepcionada, pois não recebi uma ligação ou mensagem da minha mãe e meus irmãos no meu aniversário.
Então saímos eu, meu esposo e meus filhos para almoçar em uma churrascaria de uma colega. O pneu achou de furar quase em frente da casa da minha amiga Karol e da mãe dela, a dona Eliane Lopes. Sem estepe, fiquei desesperada e pensei:" Poxa... bem no dia do meu aniversário!"
Então algo me avisou para arrastar o carro um pouquinho até a casa da Dona Eliane e pedir ajuda. Ela não estava em casa e liguei para o celular dela. Ela me atendeu com o maior carinho e alterou o percurso dela para voltar pra casa e nos socorrer. Chegando lá ela me deu um abraço maravilhoso, entregou as chaves do carro dela ao meu esposo para que ele fosse comprar o estepe e consertasse o pneu do carro e ficamos eu e meus filhos com ela e a Karol na casa dela até tudo está resolvido.
Não sei se foi o meu pensamento, mas alguém me falou baixinho:"Aqui vc deve comemorar seu aniversário".
Então não pensei duas vezes... Depois do almoço na Churrascaria da Arlete, Compramos uma torta maravilhosa, preparei uns cachorros-quentes, refrigerantes, suquinho pra mim, é claro, rsrs, e fomos para a casa da Dona Eliane à noite cantar parabéns!
Foi muito bom está ao lado de pessoas que gostam de mim e se importam comigo. Ficamos lá conversando, rindo, a Cecília e o Carlos Henrique brincando... Foi tudo!
Voltamos pra casa quase ás 11 da noite... Adormeci.
Durante um sonho, caminhava em uma rua sem ajuda de moletas ou cadeira de rodas, eu andava com toda liberdade. Tinha muitas árvores na rua e no final dela, tinha uma casa pequena com um jardim na frente. Nessa casa não havia portões e muros. Eu fui caminhando em direção ao jardim e alguém abriu a porta, venho em minha direção e me abraçou... Lembro que minha cabeça se encaixou no peito dessa pessoa. Fastei um pouco e olhei pro alto e o reconheci: Era meu pai!
Ele então se abaixou e me beijou na testa e eu acordei. Acordei sentindo como se eu ainda estivesse com a presença dele e fui olhando assustada para os lados e percebí que estava em casa e tinha acabado de acordar de um sonho... Um sonho que Deus me deu de presente para que meu pai que tanto amo, me parabenizar e abençoar em meu aniversário.
Deus nos manda mensagens e ensinamentos todos os dias... Basta termos paciência para interpretar a voz dele. Nada acontece em vão... Obrigada Senhor Jesus, por me conceder esse presente.

Adri


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

REGRAS PARA VIVER MELHOR E FELIZ:


1 - Responda com pelo menos uma frase os e-mails e mensagens que te enviam. Se alguém foi atencioso com vc o minimo que voce pode fazer é retribuir o gesto, ou seja, uma simples questão de EDUCAÇÃO e GRATIDÃO.
2 - Não seja covarde. Exponha sua opinião com sinceridade e cautela. Sim, é possivel os dois estarem juntos. CORAGEM;
3 - Não fale mal das pessoas pelas costas. Lembre-se que essa pessoa pode estar necesitando que alguém fale pra ele ou ela um defeito que tenha para poder corrigi-lo. SOLIDARIEDADE também é isso;
4 - Não seja alienado, tenha sua própria opinião. Não deixe de gostar de alguém só porque um amigo passou a não gostar daquela pessoa. Seu amigo teve os motivos dele, mas será que vc teria os mesmos motivos? DISCERNIMENTO;
5 - Adimire sem invejar. Inveja envenena o espirito e a mente e faz você andar para trás e nunca para a frente. Crie seus próprios objetivos, tenha ORIGINALIDADE;
6 - Leia e informe-se do que acontece a sua volta. ATUALIZE-SE, pois o mundo está bem além das suas próprias fronteiras;
7 - Aceite a diferença do próximo para que voce também seja aceito. RESPEITO;
8 - Lembre-se sempre: Para toda a regra há uma exceção e para toda exceção uma regra. COERÊNCIA;
9 - Adote a regrinha chinesa: Coma a metade, ande o dobro e ria o triplo. MODERAÇÃO, MOVIMENTO E ALEGRIA;
10 - Chegando aqui, você peceberá seu coração mais leve e sua alma mais feliz. E Após algumas semanas aquela ruguinha na face já terá ido embora. JOVIALIDADE sempre!

By ADRIANA ZEVEDO

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Santa hipocrisia...




As pessoas se queixam do Brasil durante todo o tempo. Se o político rouba, é porque é Brasil. Se o atendente do banco não atender bem é porque é Brasil; Se alguém furar a fila é porque é Brasil. Se a recepcionista do hospital não prestar uma informação corretamente, é porque é Brasil. E  mais uma enorme sequencia de fatos.
Porém:
 Você vem dirigindo seu carro e se depara com uma vaga destinada á portadores de necessidades especiais. Você então estaciona naquela vaga, com a absurda desculpa: “Ah... ninguém tá usando. É Rapidinho...”. E se alguém reclamar, certamente essa será a resposta: “mas todo mundo faz isso. Não tinha nenhum deficiente na hora que eu cheguei mesmo”;
A mesma coisa acontece com a fila do banco ou do supermercado... “Vou levar um parente ou amigo deficiente ou idoso”; “Vou fingir que eu estou grávida. É só estufar um pouquinho a barriga.”;
Ou a moça da padaria te passa o troco errado te dando um dinheiro a mais. E aí você sai com um sorriso discreto rapidamente se achando o “esperto” porque tem dois reais a mais no bolso;
Critica a colega de trabalho que ganhou uma promoção só porque é sobrinha de um amigo do chefe, mas daria o braço direito para estar no lugar dela;
Grita para os quatro ventos que odeia falsidade e disse-me-disse, mas não perde tempo em detonar a colega simpática e carismática para todas as pessoas que conhece;
Aceita favorzinhos de candidatos a cargos públicos em troca do seu voto;
Critica de forma severa a recepcionista do hospital ou a enfermeira por ter lhe atendido mal, mas em seu trabalho se recusa a prestar uma informação a mais ou um favor a um cliente por achar que não é sua obrigação;
Desmancha-se em lamúrias ao ver um idoso ou portador de deficiência na TV enfrentando o dia-a-dia sem acessibilidade. Porém ao entrar no ônibus, senta-se na cadeira destinada a essas condições e vira para o lado ou atende ao telefone celular para fingir que não percebeu que entrou alguém no ônibus com essas necessidades...
Ou seja queridos, o Brasil é você!  Somos nós!
Os políticos não vieram de júpiter ou marte. São daqui mesmo, nós os escolhemos...
A partir do momento que não fizermos às pessoas o que não gostaríamos que fizessem à nós, as coisas começarão a mudar.
Receita: educação e solidariedade.
Arregace as mangas e comece por você mesmo.
Bom trabalho!

ADRIANA AZEVEDO

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A beleza que encontra a vida...


É bem simples viver... Bem mais do que imaginamos.
Encontrar o passo certo para a conquista não necessariamente precisa-se de dois pés ou duas pernas... Precisa-se de coragem e de um coração nobre batendo no peito.
Ao contrário do que muito
s dizem não se admira somente a estética. Admira-se verdadeiramente a beleza de alma.
Aquela pessoa que chega junto e nos faz rir. Não por ser propriamente engraçada, que também pode ser, diga-se de passagem, mas por fazer nossos problemas pequenos diante da grandiosidade que é a vida.
Quem acha que o mundo não é feito de oportunidades?
A partir do momento em que nascemos todas as oportunidades nos são dadas. É uma questão de escolha: Ou eu luto, ou eu sento e espero as pessoas fazerem por mim.
Existem pessoas que fazem por elas e por todos, com o presente de seu exemplo todos os dias.

                                        Um ser-humano por excelência!

Francisco Leniere

ADRIANA AZEVEDO

domingo, 13 de janeiro de 2013

Não perca tempo olhando tristemente a porta que se fechou para voce. Possivelmente outra porta já se abriu, e devido a sua tristeza voce ainda nem percebeu...
 
ADRIANA AZEVEDO

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

ETERNIDADE...

A vida é assim: Eternas idas e vindas.
Enquanto uns choram e sofrem a angústia da perda, outros sorriem pela vitória obtida ou pela chegada de uma linda criança em seio familiar.
Como é dificil para nós compreendermos e aceitarmos a morte.
A morte nada mais é do que a cessação da vida em matéria. O corpo morre e o espirito prevalece.
Ao confiarmos no reencontro, a dor da morte passa a ser mais branda, e no entanto, quando somos materialistas essa dor se torna mais severa.
Porque que para tantos é mais fácil ver o ente querido sofrendo no coma, com o corpo perecendo sobre o leito, ao invés de pedirmos ao Pai Celestial, que auxilie aquela vida em sua morada eterna e que traga o conforto e forças a nós que ainda estamos aqui na terra.
Sei que não é fácil, é uma árdua tarefa a conformação diante da perda... Mas se faz necessário para que não sejamos egoístas perante os preceitos divinos.
Lembremos sempre que quando um navio está de partida no mar, ele some aos poucos de nossa vista, mas ele está chegando em outras terras.


ADRIANA AZEVEDO

NOSSA MISSÃO...

Se um dia alguém te falar que algo vai ser difícil, respire fundo e siga em frente. A única maneira de vencer o medo, é enfrentando ele.
Nada dura pra sempre e nenhum sofrimento é eterno. O sofrimento nada mais é do que a preparação para a vitória. É através da queda que aprendemos a levantar... É engatinhando que aprendemos a andar.
Aceite a lei da ação e reação e não acredite em castigo divino. Deus é tão misericordioso que não castiga seus filhos... Ele deu as seus filhos o livre arbítrio eventualmente para que esses progredissem com seus erros. Essa é a real finalidade: Errar, reconhecer o erro, arrepender-se e não repetí-lo.
Faça da sua vida um palco e seja voce o roteirista do seu espetáculo, com fé em Deus e com pensamentos no bem, nada de mal irá atingi-lo.
Lembre-se: Estamos aqui para uma missão. E nossa missão sempre será fazer o bem.



ADRIANA AZEVEDO

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

A OUTRA CHANCE...

Imagine se nada na vida precisasse ser procurado...
Nunca encontraríamos nada.
Imagine se não exixtisse caminhos a serem percorridos...
Nunca chegaríamos a lugar algum.
Imagine se não existessem desafios...
Nunca sentiríamos o sabor da vitória.
Imagine se os defeitos não existissem...
Nunca saberíamos oque são as virtudes.
Imagine se ninguém mais gostasse de sonhar...
Ninguém mais teria esperança.
Imagine se ninguém mais tivesse esperança...
Ninguém mais olharia o céu.
Imagine se ninguém mais sentisse fome...
Ninguém mais teria apetite.
Imagine se não existisse a morte...
Não existiria a vida.
Se não existisse a vida...
Não  haveria uma outra chance.

ADRIANA AZEVEDO

NOSTALGIA...



Um dia você acorda cedo, na maior euforia.
Vai rapidamente ao banheiro, escova os dentes de qualquer jeito, pega a mochila no quarto e senta feliz no banco traseiro do carro do papai. Destino: Casa de praia!
E férias!
No auge dos seus 10 anos de idade você vê o mundo resumido em seus avós, seus pais, seus irmãos, seus tios, seus primos, seus amigos e sua escola.
Tudo é brincadeira, união, gargalhadas e uma briguinha de vez em quando para fortalecer a relação
Depois das férias de Janeiro vem o carnaval. Fantasias, marchinhas, confeti, serpentina, banho de maisena... eita festa boa!
Depois do carnaval vem a páscoa. Procurar os ovos de páscoa pela casa, a “primaiada” toda reunida no sítio, na praia seja onde for. O almoço gostoso da mamãe e da vovó.
Depois vêm as festas Juninas. Todo mundo vestido de caipira comendo milho, canjica e pulando fogueira.
E durante todo o ano, os aniversários dos primos e aquele alegria de qual será o próximo e qual o tema da próxima festa...
Até chegar o Natal. Aquele cheiro diferente no ar. O comercial dos brinquedos Estrela na TV... na noite de natal o tio engraçado vestido de Papai Noel.
Então chega o réveillon e fica você e seus primos juntos para ver quem vai conseguir ficar acordado mais tempo. Chegar as três da manha é troféu coruja na certa.
E você adormece pensando que sempre será assim. Imagina você e seus primos um dia mais velhos, cada qual com seus filhos e seus pais brincando de vovós.
Aí chega a adolescência. vem o primeiro namorado, as novas amizades, e de repente tudo começa a mudar.


Reunião de família passa a ser  chata, um dia os pais se separam, você casa e tem filhos e percebe que você formou um novo ciclo.
Um dia te bate aquela saudade de encontrar todo mundo, dá aquele abraço apertado, rir relembrando os velhos tempos enquanto seus filhos brincam como vocês brincavam há um tempo atrás.
Daí você percebe que de fato as coisas mudaram. Alguns primos se deram melhor do que os outros, e acredite para algumas pessoas o fato de você ter mais dinheiro é sinônimo de bom caráter. Então alguns primos se tornam apenas meros conhecidos. Convidar seu filho para o aniversário do filho dele, nem pensar! Afinal aniversário é para os íntimos.
Você se pergunta onde estão aquelas pessoas que compartilhavam sorrisos e brincadeiras com você.  Então fica em você aquele sentimento de nostalgia.
Não te resta mais nada a não ser espalhar fotos antigas pela sala de estar, para mostrar aos seus filhos, todos os dias, que aquelas pessoas fizeram parte da sua vida um dia. Fizeram-te rir e contribuíram um pouco para o que você é hoje.

ADRIANA AZEVEDO

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

ONDE O LIMITE É O COMEÇO

Acordei como todos os dias as seis horas da manhã.
Fui caminhando pela rua rua solitária até chegar ao ponto de ônibus. Chegando a esquina, avisto seu Oscar, homem de meio século de vida. Homem alto, robusto e aparentemente gozava de muito boa saúde.
Como todos os dias, ele me olhou por cima dos ombros. Eu, por minha vez, lhe presenteei com um feliz "Bom dia".
O Sr Oscar costumava dar denominações muito simpáticas a portadores de deficiencia fisica. Uma delas era "aleijado".
E costumo ir ao meu trabalho de ônibus. Costumo subir os degraus sem precisar do constante apoio dos passageiros e motoristas. E o Seu Oscar sempre observava á tudo desconfiado e curioso. Para ele pessoas como eu, não deveriam sair de casa. A única dificuldade que sinto na cidade onde moro atualmente, é a má educação das pessoas em não cederem a cadeira da frente para que eu possa me sentar, ou o motorista parar muito distante do ponto, mas, todo o resto tiro de letra.
Durante vários dias fiquei demasiada preucupada, pois não havia mais avistado o Sr Oscar. Por onde ele andava? Estaria doente?
Um certo dia, cumprindo minha rotina diária, avistei ao longe, o Sr Oscar. Percebí então, que ele estava sentado a uma cadeira de rodas.
Me aproximei vagarosamente de sua calçada, pedí licença lhe cumprimentando com o costumeiro bom dia, e lhe perguntei se estava tudo bem e se ele precisava de algo.
percebí que o semblante de seu Oscar se tornara mais tenue. Ele ensaiou um sorriso nos lábios e disse:
- É moça. Por tantas vezes desprezei sua pessoa e agora me encontro em situação pior que a sua. Então? Não irá rir?
Eu respondí:
-Imagina Seu Oscar. Primeiro lugar o senhor não desprezou minha pessoa. O senhor só não quis responder o meu cumprimento, não retribuiu o bom dia que lhe desejei todas as manhãs, só isso. Bom dia desejos a todos independente de eu conhecer a pessoa ou não. Sabe aquele dito popular "fazer o bem sem olhar a quem"?  É um princípio que tenho; Segundo lugar não vejo motivos para rir. O senhor está na mesma situação em que muitas pessoas estão, seja por acidente ou por uma enfermidade, isso não vem ao caso. Isso não é nenhuma desgraça.
-Como não!? - Retrucou Seu Oscar. - Após a queda que sofrí fraturei uma vétebra. Não enxerga que me tornei um aleijado?
-De forma alguma Seu Oscar! O senhor tem uma limitação fisica, o que não o impede de nada. é uma questão de adaptação. Todos nós temos algum tipo de limitação. Seja um problema fisico, visual, cardiaco, neurologico, bilógico, não importa... Devemos ver nisso a oportunidade de avaliarmos nossas falhas, um novo começo.
-Não vejo como alguém pode recomeçar algo nesse estado...
- Seu Oscar no momento em que o senhor passa a aceitar-se, é natural que as pessoas lhe aceitem também, porque percebem que o senhor se impõe mesmo diante de suas limitações.
Seu Oscar calou-se por alguns instantes, ergueu seus olhos à mim e disse: 
-É, acho que tem razão. Eu sempre ahei ter toda a experiencia do mundo, agora sei que não sei nada. Me responda como consegue ter forças e disposição para enfrentar o dia a dia com a capacidade fisica tão limitada?
Sorrindo, respondí:
-Seu Oscar, o que para uns é o limite, para outros é apenas o começo.

ADRIANA AZEVEDO