quarta-feira, 24 de abril de 2013

MENORES E CAPAZES...

Basta ocorrer um crime bárbaro praticado por menores, que a população fica em estado de revolta.
Nos últimos anos, fomos espectadores de barbáries cometidas por adolescentes entre 14 e 17 anos.
Um dos últimos crimes que abalou a opinião pública, foi o assassinato covarde de um jovem de 19 anos na porta do prédio onde morava. O autor do crime foi um jovem de 17 anos, em vésperas de completar 18 anos. O crime de latrocínio foi cometido pelo jovem infrator com requintes de perversidade, já que a vítima não apresentou nenhum ato de reação e defesa.
No ano de 2003, um jovem casal de namorados, foram sequestrados e mortos por um adolescente, na época com a idade de 16 anos. Champinha violentou a jovem por 5 dias e chegou a falar com o pai da vitima, resolvendo então assassina-la após esse fato, desferindo diversos golpes de faca na mesma. Quando indagado pelo delegado do caso, o motivo de tanta crueldade, Champinha respondeu: "Porque eu quis... Deu vontade."
A fixação da maioridade penal aos 18 anos está consagrada no artigo 228 da Constituição Federal e no artigo 27 do Código Penal. A escolha dessa idade levou, na época, em consideração um aspecto puramente biológico: "Menores de 18 anos não gozam de plena capacidade de entendimento que lhes permita entender o caráter criminoso do ato que estão cometendo."
É compreensível que essa realidade não se enquadre nos dias atuais. Os jovens hoje não podem mais ser vistos como "bobos" ou inocentes. Temos uma diversidade de informações disponíveis e de livre acesso: Rádio, Jornais, Internet, etc, que estão cada dia mais informando sobre diversos assuntos.
Se já possuem maturidade suficiente para votar, escolhendo representantes em todas as esferas: Do vereador de seu Município, ao Presidente da Republica; Se já podem constituir economia própria, ter filhos e casar, porque ainda se acredita que esses jovens não têm consciência de que matar, roubar, estuprar, sequestrar e torturar é errado?
Além de possuírem total convicção de que o ato que estão praticando é criminoso, menores utilizam-se conscientemente, da menoridade, que ainda os cercam à seu favor, valendo-se dessa impunidade.
Resumindo, é bem pouco provável que um adolescente sinta-se intimidado em praticar um crime por medo que como punição, lhe seja aplicada uma medida sócio-educativa, sobretudo, se o crime lhe trouxer ganho financeiro. Tanto faz se ele roubar uma jóia ou sequestrar e matar um indivíduo... A "punição" será a mesma.
A insignificância da punição, lhes trazem a certeza de que o "crime compensa", pois leva o mesmo a raciocinar da seguinte forma: "Será mais vantajoso pra mim cometer esse crime, pois mesmo que eu seja pego, o máximo que vai me acontecer é a medida sócio-educativa."
Atualmente, pode-se afirmar com segurança, que mais de 95 por cento de infratores entre 15 e 18 anos, são criminosos habituais e perigosos, que roubam, traficam, estupram e matam, sem titubear, já que não há o que temer em resposta aos seus atos.
Algum maior de 16 anos que porventura tenha cometido um crime sem que se encaixe no perfil acima, que geralmente é regra, e tratando-se de pessoa de boa formação e conduta, que cometeu o ato por deslize, descuido, eventualidade, não merecendo portanto, ser encarcerado junto a bandidos perigosos, sob pena de prejudicar o seu futuro desenvolvimento, o Juiz, através de seu prudente arbítrio, saberá reconhecer tais fatores, tratando-o assim, de forma diferenciada. A exceção da regra.
Mas diante de tudo isso, alega-se que não se pode reduzir a maioridade penal, pois não contamos com um sistema carcerário eficaz.  Levando em consideração que o problema da criminalidade juvenil tem origem social, à má distribuição de renda, precariedade na educação e saúde e por aí vai...
Por isso, particularmente defendo um projeto de controle de natalidade no Brasil. Muitos jovens cada vez mais, estão habituando-se a ter filhos e contar com ajuda de instituições filantrópicas e pedir esmolas em locais públicos, como supermercados, ônibus, etc. Precisa-se que os políticos comecem a dar prioridade á projetos de educação, e parar com essa história absurda de distribuição de bolsas assistenciais para um publico que não tem interesse em participar do desenvolvimento econômico do País.
Conclusivamente, a sociedade permanecerá esperando pela boa vontade dos governantes implantar tais politicas, e posteriormente, uma vez implantadas, surtissem seus esperados resultados.
É... Fico aqui na torcida, para que meus netos aproveitem.

ADRIANA AZEVEDO

segunda-feira, 22 de abril de 2013

PRESENTE ESPECIAL

Na data do meu aniversário, 06 de Abril, fiquei um pouco decepcionada, pois não recebi uma ligação ou mensagem da minha mãe e meus irmãos no meu aniversário.
Então saímos eu, meu esposo e meus filhos para almoçar em uma churrascaria de uma colega. O pneu achou de furar quase em frente da casa da minha amiga Karol e da mãe dela, a dona Eliane Lopes. Sem estepe, fiquei desesperada e pensei:" Poxa... bem no dia do meu aniversário!"
Então algo me avisou para arrastar o carro um pouquinho até a casa da Dona Eliane e pedir ajuda. Ela não estava em casa e liguei para o celular dela. Ela me atendeu com o maior carinho e alterou o percurso dela para voltar pra casa e nos socorrer. Chegando lá ela me deu um abraço maravilhoso, entregou as chaves do carro dela ao meu esposo para que ele fosse comprar o estepe e consertasse o pneu do carro e ficamos eu e meus filhos com ela e a Karol na casa dela até tudo está resolvido.
Não sei se foi o meu pensamento, mas alguém me falou baixinho:"Aqui vc deve comemorar seu aniversário".
Então não pensei duas vezes... Depois do almoço na Churrascaria da Arlete, Compramos uma torta maravilhosa, preparei uns cachorros-quentes, refrigerantes, suquinho pra mim, é claro, rsrs, e fomos para a casa da Dona Eliane à noite cantar parabéns!
Foi muito bom está ao lado de pessoas que gostam de mim e se importam comigo. Ficamos lá conversando, rindo, a Cecília e o Carlos Henrique brincando... Foi tudo!
Voltamos pra casa quase ás 11 da noite... Adormeci.
Durante um sonho, caminhava em uma rua sem ajuda de moletas ou cadeira de rodas, eu andava com toda liberdade. Tinha muitas árvores na rua e no final dela, tinha uma casa pequena com um jardim na frente. Nessa casa não havia portões e muros. Eu fui caminhando em direção ao jardim e alguém abriu a porta, venho em minha direção e me abraçou... Lembro que minha cabeça se encaixou no peito dessa pessoa. Fastei um pouco e olhei pro alto e o reconheci: Era meu pai!
Ele então se abaixou e me beijou na testa e eu acordei. Acordei sentindo como se eu ainda estivesse com a presença dele e fui olhando assustada para os lados e percebí que estava em casa e tinha acabado de acordar de um sonho... Um sonho que Deus me deu de presente para que meu pai que tanto amo, me parabenizar e abençoar em meu aniversário.
Deus nos manda mensagens e ensinamentos todos os dias... Basta termos paciência para interpretar a voz dele. Nada acontece em vão... Obrigada Senhor Jesus, por me conceder esse presente.

Adri