quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
REGRAS PARA VIVER MELHOR E FELIZ:
1 - Responda com pelo menos uma frase os e-mails e mensagens que te enviam. Se alguém foi atencioso com vc o minimo que voce pode fazer é retribuir o gesto, ou seja, uma simples questão de EDUCAÇÃO e GRATIDÃO.
2 - Não seja covarde. Exponha sua opinião com sinceridade e cautela. Sim, é possivel os dois estarem juntos. CORAGEM;
3 - Não fale mal das pessoas pelas costas. Lembre-se que essa pessoa pode estar necesitando que alguém fale pra ele ou ela um defeito que tenha para poder corrigi-lo. SOLIDARIEDADE também é isso;
4 - Não seja alienado, tenha sua própria opinião. Não deixe de gostar de alguém só porque um amigo passou a não gostar daquela pessoa. Seu amigo teve os motivos dele, mas será que vc teria os mesmos motivos? DISCERNIMENTO;
5 - Adimire sem invejar. Inveja envenena o espirito e a mente e faz você andar para trás e nunca para a frente. Crie seus próprios objetivos, tenha ORIGINALIDADE;
6 - Leia e informe-se do que acontece a sua volta. ATUALIZE-SE, pois o mundo está bem além das suas próprias fronteiras;
7 - Aceite a diferença do próximo para que voce também seja aceito. RESPEITO;
8 - Lembre-se sempre: Para toda a regra há uma exceção e para toda exceção uma regra. COERÊNCIA;
9 - Adote a regrinha chinesa: Coma a metade, ande o dobro e ria o triplo. MODERAÇÃO, MOVIMENTO E ALEGRIA;
10 - Chegando aqui, você peceberá seu coração mais leve e sua alma mais feliz. E Após algumas semanas aquela ruguinha na face já terá ido embora. JOVIALIDADE sempre!
By ADRIANA ZEVEDO
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Santa hipocrisia...
As pessoas se queixam do Brasil durante todo o tempo. Se o político rouba, é porque é Brasil. Se o atendente do banco não atender bem é porque é Brasil; Se alguém furar a fila é porque é Brasil. Se a recepcionista do hospital não prestar uma informação corretamente, é porque é Brasil. E mais uma enorme sequencia de fatos.
Você vem dirigindo seu carro e se depara com
uma vaga destinada á portadores de necessidades especiais. Você então estaciona
naquela vaga, com a absurda desculpa: “Ah... ninguém tá usando. É Rapidinho...”.
E se alguém reclamar, certamente essa será a resposta: “mas todo mundo faz
isso. Não tinha nenhum deficiente na hora que eu cheguei mesmo”;
A mesma
coisa acontece com a fila do banco ou do supermercado... “Vou levar um parente
ou amigo deficiente ou idoso”; “Vou fingir que eu estou grávida. É só estufar
um pouquinho a barriga.”;
Ou a moça da
padaria te passa o troco errado te dando um dinheiro a mais. E aí você sai com
um sorriso discreto rapidamente se achando o “esperto” porque tem dois reais a
mais no bolso;
Critica a
colega de trabalho que ganhou uma promoção só porque é sobrinha de um amigo do
chefe, mas daria o braço direito para estar no lugar dela;
Grita para
os quatro ventos que odeia falsidade e disse-me-disse, mas não perde tempo em detonar
a colega simpática e carismática para todas as pessoas que conhece;
Aceita
favorzinhos de candidatos a cargos públicos em troca do seu voto;
Critica de
forma severa a recepcionista do hospital ou a enfermeira por ter lhe atendido
mal, mas em seu trabalho se recusa a prestar uma informação a mais ou um favor
a um cliente por achar que não é sua obrigação;
Desmancha-se
em lamúrias ao ver um idoso ou portador de deficiência na TV enfrentando o
dia-a-dia sem acessibilidade. Porém ao entrar no ônibus, senta-se na cadeira
destinada a essas condições e vira para o lado ou atende ao telefone celular
para fingir que não percebeu que entrou alguém no ônibus com essas necessidades...
Ou seja
queridos, o Brasil é você! Somos nós!
Os políticos
não vieram de júpiter ou marte. São daqui mesmo, nós os escolhemos...
A partir do
momento que não fizermos às pessoas o que não gostaríamos que fizessem à nós,
as coisas começarão a mudar.
Receita:
educação e solidariedade.
Arregace as
mangas e comece por você mesmo.
Bom trabalho!
ADRIANA AZEVEDO
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
A beleza que encontra a vida...
É bem simples viver... Bem mais do que imaginamos.
Encontrar o passo certo para a conquista não necessariamente precisa-se de dois pés ou duas pernas... Precisa-se de coragem e de um coração nobre batendo no peito.
Ao contrário do que muitos dizem não se admira somente a estética. Admira-se verdadeiramente a beleza de alma.
Aquela pessoa que chega junto e nos faz rir. Não por ser propriamente engraçada, que também pode ser, diga-se de passagem, mas por fazer nossos problemas pequenos diante da grandiosidade que é a vida.
Quem acha que o mundo não é feito de oportunidades?
A partir do momento em que nascemos todas as oportunidades nos são dadas. É uma questão de escolha: Ou eu luto, ou eu sento e espero as pessoas fazerem por mim.
Existem pessoas que fazem por elas e por todos, com o presente de seu exemplo todos os dias.
Um ser-humano por excelência!
Francisco Leniere |
ADRIANA AZEVEDO
domingo, 13 de janeiro de 2013
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
ETERNIDADE...
A vida é assim: Eternas idas e vindas.
Enquanto uns choram e sofrem a angústia da perda, outros sorriem pela vitória obtida ou pela chegada de uma linda criança em seio familiar.
Como é dificil para nós compreendermos e aceitarmos a morte.
A morte nada mais é do que a cessação da vida em matéria. O corpo morre e o espirito prevalece.
Ao confiarmos no reencontro, a dor da morte passa a ser mais branda, e no entanto, quando somos materialistas essa dor se torna mais severa.
Porque que para tantos é mais fácil ver o ente querido sofrendo no coma, com o corpo perecendo sobre o leito, ao invés de pedirmos ao Pai Celestial, que auxilie aquela vida em sua morada eterna e que traga o conforto e forças a nós que ainda estamos aqui na terra.
Sei que não é fácil, é uma árdua tarefa a conformação diante da perda... Mas se faz necessário para que não sejamos egoístas perante os preceitos divinos.
Lembremos sempre que quando um navio está de partida no mar, ele some aos poucos de nossa vista, mas ele está chegando em outras terras.
ADRIANA AZEVEDO
Enquanto uns choram e sofrem a angústia da perda, outros sorriem pela vitória obtida ou pela chegada de uma linda criança em seio familiar.
Como é dificil para nós compreendermos e aceitarmos a morte.
A morte nada mais é do que a cessação da vida em matéria. O corpo morre e o espirito prevalece.
Ao confiarmos no reencontro, a dor da morte passa a ser mais branda, e no entanto, quando somos materialistas essa dor se torna mais severa.
Porque que para tantos é mais fácil ver o ente querido sofrendo no coma, com o corpo perecendo sobre o leito, ao invés de pedirmos ao Pai Celestial, que auxilie aquela vida em sua morada eterna e que traga o conforto e forças a nós que ainda estamos aqui na terra.
Sei que não é fácil, é uma árdua tarefa a conformação diante da perda... Mas se faz necessário para que não sejamos egoístas perante os preceitos divinos.
Lembremos sempre que quando um navio está de partida no mar, ele some aos poucos de nossa vista, mas ele está chegando em outras terras.
ADRIANA AZEVEDO
NOSSA MISSÃO...
Se um dia alguém te falar que algo vai ser difícil, respire fundo e siga em frente. A única maneira de vencer o medo, é enfrentando ele.
Nada dura pra sempre e nenhum sofrimento é eterno. O sofrimento nada mais é do que a preparação para a vitória. É através da queda que aprendemos a levantar... É engatinhando que aprendemos a andar.
Aceite a lei da ação e reação e não acredite em castigo divino. Deus é tão misericordioso que não castiga seus filhos... Ele deu as seus filhos o livre arbítrio eventualmente para que esses progredissem com seus erros. Essa é a real finalidade: Errar, reconhecer o erro, arrepender-se e não repetí-lo.
Faça da sua vida um palco e seja voce o roteirista do seu espetáculo, com fé em Deus e com pensamentos no bem, nada de mal irá atingi-lo.
Lembre-se: Estamos aqui para uma missão. E nossa missão sempre será fazer o bem.
ADRIANA AZEVEDO
Nada dura pra sempre e nenhum sofrimento é eterno. O sofrimento nada mais é do que a preparação para a vitória. É através da queda que aprendemos a levantar... É engatinhando que aprendemos a andar.
Aceite a lei da ação e reação e não acredite em castigo divino. Deus é tão misericordioso que não castiga seus filhos... Ele deu as seus filhos o livre arbítrio eventualmente para que esses progredissem com seus erros. Essa é a real finalidade: Errar, reconhecer o erro, arrepender-se e não repetí-lo.
Faça da sua vida um palco e seja voce o roteirista do seu espetáculo, com fé em Deus e com pensamentos no bem, nada de mal irá atingi-lo.
Lembre-se: Estamos aqui para uma missão. E nossa missão sempre será fazer o bem.
ADRIANA AZEVEDO
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
A OUTRA CHANCE...
Imagine se nada na vida precisasse ser procurado...
Nunca encontraríamos nada.
Imagine se não exixtisse caminhos a serem percorridos...
Nunca chegaríamos a lugar algum.
Imagine se não existessem desafios...
Nunca sentiríamos o sabor da vitória.
Imagine se os defeitos não existissem...
Nunca saberíamos oque são as virtudes.
Imagine se ninguém mais gostasse de sonhar...
Ninguém mais teria esperança.
Imagine se ninguém mais tivesse esperança...
Ninguém mais olharia o céu.
Imagine se ninguém mais sentisse fome...
Ninguém mais teria apetite.
Imagine se não existisse a morte...
Não existiria a vida.
Se não existisse a vida...
Não haveria uma outra chance.
ADRIANA AZEVEDO
Nunca encontraríamos nada.
Imagine se não exixtisse caminhos a serem percorridos...
Nunca chegaríamos a lugar algum.
Imagine se não existessem desafios...
Nunca sentiríamos o sabor da vitória.
Imagine se os defeitos não existissem...
Nunca saberíamos oque são as virtudes.
Imagine se ninguém mais gostasse de sonhar...
Ninguém mais teria esperança.
Imagine se ninguém mais tivesse esperança...
Ninguém mais olharia o céu.
Imagine se ninguém mais sentisse fome...
Ninguém mais teria apetite.
Imagine se não existisse a morte...
Não existiria a vida.
Se não existisse a vida...
Não haveria uma outra chance.
ADRIANA AZEVEDO
NOSTALGIA...
Um dia você acorda cedo, na maior euforia.
Vai rapidamente ao banheiro, escova os dentes de qualquer
jeito, pega a mochila no quarto e senta feliz no banco traseiro do carro do papai.
Destino: Casa de praia!
E férias!
No auge dos seus 10 anos de idade você vê o mundo resumido
em seus avós, seus pais, seus irmãos, seus tios, seus primos, seus amigos e sua
escola.
Tudo é brincadeira, união, gargalhadas e uma briguinha de vez
em quando para fortalecer a relação
Depois das férias de Janeiro vem o carnaval. Fantasias,
marchinhas, confeti, serpentina, banho de maisena... eita festa boa!
Depois do carnaval vem a páscoa. Procurar os ovos de páscoa
pela casa, a “primaiada” toda reunida no sítio, na praia seja onde for. O almoço
gostoso da mamãe e da vovó.
Depois vêm as festas Juninas. Todo mundo vestido de caipira
comendo milho, canjica e pulando fogueira.
E durante todo o ano, os aniversários dos primos e aquele
alegria de qual será o próximo e qual o tema da próxima festa...
Até chegar o Natal. Aquele cheiro diferente no ar. O comercial
dos brinquedos Estrela na TV... na noite de natal o tio engraçado vestido de
Papai Noel.
Então chega o réveillon e fica você e seus primos juntos
para ver quem vai conseguir ficar acordado mais tempo. Chegar as três da manha
é troféu coruja na certa.
E você adormece pensando que sempre será assim. Imagina você
e seus primos um dia mais velhos, cada qual com seus filhos e seus pais
brincando de vovós.
Aí chega a adolescência. vem o primeiro namorado, as novas amizades,
e de repente tudo começa a mudar.
Reunião de família passa a ser chata, um dia os pais se separam, você casa e
tem filhos e percebe que você formou um novo ciclo.
Um dia te bate aquela saudade de encontrar todo mundo, dá
aquele abraço apertado, rir relembrando os velhos tempos enquanto seus filhos
brincam como vocês brincavam há um tempo atrás.
Daí você percebe que de fato as coisas mudaram. Alguns primos
se deram melhor do que os outros, e acredite para algumas pessoas o fato de você
ter mais dinheiro é sinônimo de bom caráter. Então alguns primos se tornam
apenas meros conhecidos. Convidar seu filho para o aniversário do filho dele,
nem pensar! Afinal aniversário é para os íntimos.
Você se pergunta onde estão aquelas pessoas que
compartilhavam sorrisos e brincadeiras com você. Então fica em você aquele sentimento de
nostalgia.
Não te resta mais nada a não ser espalhar fotos antigas pela
sala de estar, para mostrar aos seus filhos, todos os dias, que aquelas pessoas
fizeram parte da sua vida um dia. Fizeram-te rir e contribuíram um pouco para o
que você é hoje.
ADRIANA AZEVEDO
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
ONDE O LIMITE É O COMEÇO
Acordei como todos os dias as seis horas da manhã.
Fui caminhando pela rua rua solitária até chegar ao ponto de ônibus. Chegando a esquina, avisto seu Oscar, homem de meio século de vida. Homem alto, robusto e aparentemente gozava de muito boa saúde.
Como todos os dias, ele me olhou por cima dos ombros. Eu, por minha vez, lhe presenteei com um feliz "Bom dia".
O Sr Oscar costumava dar denominações muito simpáticas a portadores de deficiencia fisica. Uma delas era "aleijado".
E costumo ir ao meu trabalho de ônibus. Costumo subir os degraus sem precisar do constante apoio dos passageiros e motoristas. E o Seu Oscar sempre observava á tudo desconfiado e curioso. Para ele pessoas como eu, não deveriam sair de casa. A única dificuldade que sinto na cidade onde moro atualmente, é a má educação das pessoas em não cederem a cadeira da frente para que eu possa me sentar, ou o motorista parar muito distante do ponto, mas, todo o resto tiro de letra.
Durante vários dias fiquei demasiada preucupada, pois não havia mais avistado o Sr Oscar. Por onde ele andava? Estaria doente?
Um certo dia, cumprindo minha rotina diária, avistei ao longe, o Sr Oscar. Percebí então, que ele estava sentado a uma cadeira de rodas.
Me aproximei vagarosamente de sua calçada, pedí licença lhe cumprimentando com o costumeiro bom dia, e lhe perguntei se estava tudo bem e se ele precisava de algo.
percebí que o semblante de seu Oscar se tornara mais tenue. Ele ensaiou um sorriso nos lábios e disse:
- É moça. Por tantas vezes desprezei sua pessoa e agora me encontro em situação pior que a sua. Então? Não irá rir?
Eu respondí:
-Imagina Seu Oscar. Primeiro lugar o senhor não desprezou minha pessoa. O senhor só não quis responder o meu cumprimento, não retribuiu o bom dia que lhe desejei todas as manhãs, só isso. Bom dia desejos a todos independente de eu conhecer a pessoa ou não. Sabe aquele dito popular "fazer o bem sem olhar a quem"? É um princípio que tenho; Segundo lugar não vejo motivos para rir. O senhor está na mesma situação em que muitas pessoas estão, seja por acidente ou por uma enfermidade, isso não vem ao caso. Isso não é nenhuma desgraça.
-Como não!? - Retrucou Seu Oscar. - Após a queda que sofrí fraturei uma vétebra. Não enxerga que me tornei um aleijado?
-De forma alguma Seu Oscar! O senhor tem uma limitação fisica, o que não o impede de nada. é uma questão de adaptação. Todos nós temos algum tipo de limitação. Seja um problema fisico, visual, cardiaco, neurologico, bilógico, não importa... Devemos ver nisso a oportunidade de avaliarmos nossas falhas, um novo começo.
-Não vejo como alguém pode recomeçar algo nesse estado...
- Seu Oscar no momento em que o senhor passa a aceitar-se, é natural que as pessoas lhe aceitem também, porque percebem que o senhor se impõe mesmo diante de suas limitações.
Seu Oscar calou-se por alguns instantes, ergueu seus olhos à mim e disse:
-É, acho que tem razão. Eu sempre ahei ter toda a experiencia do mundo, agora sei que não sei nada. Me responda como consegue ter forças e disposição para enfrentar o dia a dia com a capacidade fisica tão limitada?
Sorrindo, respondí:
-Seu Oscar, o que para uns é o limite, para outros é apenas o começo.
ADRIANA AZEVEDO
Fui caminhando pela rua rua solitária até chegar ao ponto de ônibus. Chegando a esquina, avisto seu Oscar, homem de meio século de vida. Homem alto, robusto e aparentemente gozava de muito boa saúde.
Como todos os dias, ele me olhou por cima dos ombros. Eu, por minha vez, lhe presenteei com um feliz "Bom dia".
O Sr Oscar costumava dar denominações muito simpáticas a portadores de deficiencia fisica. Uma delas era "aleijado".
E costumo ir ao meu trabalho de ônibus. Costumo subir os degraus sem precisar do constante apoio dos passageiros e motoristas. E o Seu Oscar sempre observava á tudo desconfiado e curioso. Para ele pessoas como eu, não deveriam sair de casa. A única dificuldade que sinto na cidade onde moro atualmente, é a má educação das pessoas em não cederem a cadeira da frente para que eu possa me sentar, ou o motorista parar muito distante do ponto, mas, todo o resto tiro de letra.
Durante vários dias fiquei demasiada preucupada, pois não havia mais avistado o Sr Oscar. Por onde ele andava? Estaria doente?
Um certo dia, cumprindo minha rotina diária, avistei ao longe, o Sr Oscar. Percebí então, que ele estava sentado a uma cadeira de rodas.
Me aproximei vagarosamente de sua calçada, pedí licença lhe cumprimentando com o costumeiro bom dia, e lhe perguntei se estava tudo bem e se ele precisava de algo.
percebí que o semblante de seu Oscar se tornara mais tenue. Ele ensaiou um sorriso nos lábios e disse:
- É moça. Por tantas vezes desprezei sua pessoa e agora me encontro em situação pior que a sua. Então? Não irá rir?
Eu respondí:
-Imagina Seu Oscar. Primeiro lugar o senhor não desprezou minha pessoa. O senhor só não quis responder o meu cumprimento, não retribuiu o bom dia que lhe desejei todas as manhãs, só isso. Bom dia desejos a todos independente de eu conhecer a pessoa ou não. Sabe aquele dito popular "fazer o bem sem olhar a quem"? É um princípio que tenho; Segundo lugar não vejo motivos para rir. O senhor está na mesma situação em que muitas pessoas estão, seja por acidente ou por uma enfermidade, isso não vem ao caso. Isso não é nenhuma desgraça.
-Como não!? - Retrucou Seu Oscar. - Após a queda que sofrí fraturei uma vétebra. Não enxerga que me tornei um aleijado?
-De forma alguma Seu Oscar! O senhor tem uma limitação fisica, o que não o impede de nada. é uma questão de adaptação. Todos nós temos algum tipo de limitação. Seja um problema fisico, visual, cardiaco, neurologico, bilógico, não importa... Devemos ver nisso a oportunidade de avaliarmos nossas falhas, um novo começo.
-Não vejo como alguém pode recomeçar algo nesse estado...
- Seu Oscar no momento em que o senhor passa a aceitar-se, é natural que as pessoas lhe aceitem também, porque percebem que o senhor se impõe mesmo diante de suas limitações.
Seu Oscar calou-se por alguns instantes, ergueu seus olhos à mim e disse:
-É, acho que tem razão. Eu sempre ahei ter toda a experiencia do mundo, agora sei que não sei nada. Me responda como consegue ter forças e disposição para enfrentar o dia a dia com a capacidade fisica tão limitada?
Sorrindo, respondí:
-Seu Oscar, o que para uns é o limite, para outros é apenas o começo.
ADRIANA AZEVEDO
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